segunda-feira, 25 de julho de 2016

É de sangue, e não de ketchup

Não seriam necessários os mais recentes ataques terroristas ocorridos nos Estados Unidos da América (São Bernardino e Orlando) e na Europa (França e Alemanha) cometidos por muçulmanos que juraram obediência ao ISIS para comprovar e para salientar o quanto foi ridícula e vergonhosa (vergonhosamente ridícula, ridiculamente vergonhosa) a afirmação de John Kerry, feita em entrevista dada a Jake Tapper na CNN há cerca de uma semana, de que os membros do autoproclamado Estado Islâmico estão «em fuga» - ou «a correr», tradução literal do «on the run» original. Sim, eles estão a correr, não de mas sim contra nós, ocidentais, atacando, assassinando, massacrando indiscriminadamente cidadãos inocentes, homens, mulheres e crianças; por vezes não o fazem a pé mas sim conduzindo um camião, como em Nice, ou dentro de um comboio, como em Wurzburg.   
É evidente que o actual secretário de Estado dos EUA não é o culpado, o (ir)responsável directo pela insegurança que afecta presentemente os habitantes do Velho Continente, mas sim as várias gerações de políticos e de governantes deste lado do Atlântico que não só permitiram que se criassem e se consolidassem comunidades de muçulmanos que não se integra(ra)m, que não respeitam os valores judaico-cristãos e as leis dos países onde vivem, mas decidiram também «importar» mais uns quantos milhares de «refugiados» que mais não são, na sua quase totalidade, do que imigrantes ilegais… e agressivos. Tanto de um «lote» como do outro têm surgido, nos últimos anos, sucessivos terroristas, cuja «aprendizagem» se inicia, invariavelmente, pelo ataque a mulheres, quer molestando-as (tocando e mesmo violando) sexualmente – são centenas, se não mesmo milhares, os casos (pouco ou nada noticiados na comunicação social) só no Reino Unido, na Alemanha e na Suécia – quer tentando matá-las – por vezes falham, como a mãe e as três filhas em Garde-Colombe, por vezes acertam, como a grávida em Reutlingen; diferenciam-se porque são originários de Marrocos, da Tunísia, da Síria, do Irão (como o atirador de Munique), do Afeganistão, mas têm em comum o serem, todos, islamitas. Porém, deve ser atribuído à actual administração norte-americana o «pecado original» da desvalorização e da relativização da ameaça maometana extremista na sua «versão» mais moderna, que começou com a designação «JV team» de Barack Obama (e a retirada das tropas note-americanas do Iraque) e cuja iteração mais recente foi dada (anteontem, 23 de Julho, em Viena) por, precisamente, John Kerry, que equiparou, em gravidade, o ISIS aos aparelhos de ar condicionado e aos frigoríficos – enquanto «causadores» de «aquecimento global».
Sim, o candidato presidencial do Partido Democrata em 2004 (derrotado por George W. Bush) é uma anedota, um incansável produtor de gaffes (nisso «rivalizando» com o seu «camarada» e ex-colega do Senado Joe Biden), mas tal não é de agora – na verdade, é uma «carreira» que já dura há quase 50 anos. E o facto de ser o «rosto» da diplomacia dos EUA apenas acentua – e amplia, infelizmente – essa propensão. Daria vontade de rir (às vezes convulsivamente) se não fosse, ao mesmo tempo, tão deprimente, ouvi-lo dizer: aos membros de uma subcomissão do Senado, «não era suposto ele (um ex-prisioneiro de Guantánamo que voltou a combater pela Al-Qaeda) fazer isso»; aos graduados da Universidade de Northeastern, que eles acabaram de entrar «num mundo complexo e sem fronteiras»; a jornalistas numa conferência de imprensa no Departamento de Estado, que neste «tentamos desfazer o ódio» - aqui só faltou ter, mais uma vez, James Taylor a acompanhá-lo à guitarra…
É de sangue, e não de ketchup, que John Kerry tem as mãos sujas… nem que seja figuradamente. E mesmo no que respeita àquele condimento não se pode dizer que a limpeza seja inequívoca… Recorde-se, antes de se explicar o porquê das dúvidas quanto à «higiene» moral do ex-senador pelo Massachusetts, que ele é casado, desde 1995, com a luso-americana (nascida em Moçambique) Teresa Heinz, até então viúva de Henry Heinz III, que se notabilizara não só enquanto herdeiro da companhia alimentar com o mesmo nome (famosa pelos feijões e pelo tomate) mas também como senador do Partido Republicano pela Pensilvânia. Pois bem (ou mal), este ano foram conhecidas pelo menos duas características muito controversas da carteira de poupanças e de investimentos do casal: a utilização de (onze!) «paraísos fiscais» off-shore; e participações em (doze!) empresas chinesas, incluindo uma que opera no Tibete. Não consta que os «social justice warriors», predominantes tanto nas ruas como nas redacções, tenham manifestado o seu desagrado.       

sábado, 16 de julho de 2016

Nem as europeias

(Uma adenda no final deste texto.)
No passado dia 7 de Julho, em Dallas, cinco polícias foram mortos e nove foram feridos por Micah Johnson, um negro, veterano do Afeganistão, um autêntico racista - ao contrário do que ridiculamente afirmou Marc Lamont Hill - e genuíno terrorista, que, previamente, anunciara a sua vontade e intenção de matar brancos, e em especial agentes da autoridade. Numa cruel ironia, o crime ocorreu aquando de uma manifestação (que decorria pacificamente) naquela cidade do Texas contra as mortes, por elementos das polícias do Louisiana e do Minnesota, de mais dois cidadãos afro-americanos; ou seja, mais dois pretextos para os habituais demagogos e agitadores, que incluem Kamala Harris, procuradora-geral da Califórnia e candidata democrata ao Senado, alegarem irresponsavelmente que existe o objectivo deliberado, ou, pelo menos, uma tendência predominante, por parte de homens e mulheres em uniforme, de atirarem sobre, e matarem, negros – uma falácia persistente que foi recente e comprovadamente desmentida num estudo realizado por um académico afro-americano! Nos dois dias seguintes, nos Estados da Geórgia, do Missouri e Tennessee, outros polícias foram alvejados. Entretanto, na «terra dos dez mil lagos», elementos locais do «Black Lives Matter» exigiram, nem mais nem menos, do que o desmantelamento do departamento da polícia!
Joe Walsh, ex-representante do Illinois pelo Partido Republicano, e o New York Post foram acerbamente criticados (à esquerda) pelas suas reacções ao ataque em Dallas: o primeiro emitiu um tweet (que depois apagou, mas não a tempo de evitar que ficasse registado) em que afirmava «isto agora é guerra»; o segundo colocou, na sua capa do dia 8, as palavras «guerra civil». Que, efectivamente, existe nos Estados Unidos da América, e não é de agora, como afirmei em texto, aqui no Obamatório, publicado em Abril do ano passado, concretamente «uma segunda guerra civil, mais uma vez por culpa dos democratas, que, com as suas (más) posições em áreas e em assuntos fundamentais, têm vindo a colocar em causa seriamente a coesão, a integridade e o desenvolvimento da nação. Agora a luta não envolve literalmente canhões e espingardas mas outras armas, de outros tipos… políticos, judiciais, administrativos e burocráticos, económicos e demográficos.» Entretanto, a luta, de facto e infelizmente, passou mesmo a envolver armas de fogo. Não que, reitero-o, elas sejam indispensáveis na guerra que a «sinistra» norte-americana promove e pratica, e com posições, creio, em que nem as suas congéneres europeias, em particular a portuguesa, se revêem. Atrever-me-ia (e atrevo-me) a supor que quase todos os dirigentes e os militantes do PCP, do BE e do PS ignoram que no PD: se contesta e se combate a utilização obrigatória de cartões de identificação em eleições; se defende a imigração em larga escala, sem penalizações para os que entram ilegalmente no país, e, pelo contrário, a concessão àqueles de diversos benefícios, incluindo na segurança social e na educação; se propõe o silenciamento (não acesso aos órgãos de comunicação social e às escolas) e até mesmo a prisão dos que não acreditam na existência de «aquecimento global»; se enaltece e se estimula o aborto em qualquer fase da gravidez, incluindo no fim da gestação, aos nove meses, com a criança prestes a nascer…
… E, sabendo-se isto tudo, não é propriamente surpreendente que os «progressistas» norte-americanos, sempre na procura de novos limites de depravação e de loucura para superar, tenham decidido abrir uma nova «frente» na sua guerra permanente aos mais básicos conceitos e fundamentos civilizacionais: as casas de banho. Na sequência da votação e da aprovação, com acalorada discussão, de «leis de liberdade religiosa» em Estados como a Carolina do Norte e a Geórgia, propostas para tentar contrariar a imposição, pelo governo federal, da «agenda LGBT», a actual administração, através do Departamento de (Des)Educação, enviou uma carta a todas as escolas do país «sugerindo» - na verdade, exigindo – que as «pessoas transgénero» devem aceder ao lavabo (e ao balneário, e ao vestiário) que corresponda(m) à sua «identidade de género escolhida» - ou seja, mesmo sem ter efectuado qualquer cirurgia, qualquer homem que diga ser mulher (e vice-versa) deve poder penetrar… onde quiser. E porquê? Porque, para os «liberais» do outro lado do Atlântico, e tal como foi expresso por Loretta Lynch, «discriminar» (a entrada em determinadas instalações) por sexo é tão grave e condenável como discriminar por raça ou etnia! Mais uma vez, é a «homossexualização» forçada da sociedade a ser implementada sob a forma de oposição à «heteronormatividade»: se a existência de machos e de fêmeas é geradora de conflitos, então que cada um(a) passe a ser um ou outro onde e quando quiser, ou qualquer outra das muitas (?) coisas que ficam entre os dois
É um novo cúmulo da hipocrisia o facto de praticamente as mesmas pessoas que ainda recentemente alertavam para a existência (não demonstrada) de uma «cultura da violação» («rape culture») nas universidades (e não só) dos EUA estejam agora a favorecer a propagação, a outros níveis, dessa «cultura», a criar as condições para que aquela realmente exista! Porque, obviamente, nunca faltaram nem faltarão os tarados, criminosos, que, aproveitando mais esta «mudança de mentalidades» e alegando que são «mulheres», mais facilmente conseguirão os seus intentos… a não ser que sejam apanhados e impedidos a tempo. Casos documentados e noticiados não faltam: é um aqui, outro ali, cinco cá, vinte e cinco acolá… Para além disso, o que também já não espanta, não houve escassez de políticos, «artistas» e até organizações que não só manifestaram o seu apoio ao «direito» de se escolher a retrete onde se quer urinar e defecar mas também, incrivelmente, ameaçaram ou concretizaram mesmo boicotes aos Estados onde isso estava a ser posto em causa. Porém, várias dessas individualidades e instituições mostraram ter «telhados de vidro» porque, enquanto se insurgem contra a falsa homofobia de cristãos, seus compatriotas, que apenas não querem participar em casamentos contra-natura e em outras manias desviantes, não se lhes conhece um protesto contra a verdadeira homofobia de (países) muçulmanos e comunistas, que assassinam LGBT’s só por o serem, e junto dos quais actuam e fazem negócios. Destacam-se, nessa autêntica galeria da infâmia, Andrew Cuomo, Bryan Adams, Cirque du Soleil, Javier Gonzales, Marvel, NBA, PayPal e Walt Disney.
É degradante, deprimente, e mais um indicador do quanto os EUA foram «transformados fundamentalmente», que várias e importantes entidades do país sejam dirigidas, aparentemente, não por gestores competentes mas sim por «guerreiros da justiça social» incoerentes. No entanto, se eles não hesitam em fazer das empresas como que «máquinas de guerra» que tomam (parte d)os consumidores como alvos, então estes devem ripostar recorrendo às melhores «armas» que têm: as suas carteiras.
(Adenda – Ontem, 18 de Julho, os noticiários das 13 horas na RTP e na SIC (não me foi possível verificar se aconteceu o mesmo no da TVI) passaram reportagens sobre o início da Convenção do Partido Republicano, que decorre este ano em Cleveland; em ambas foi dado «tempo de antena» aos manifestantes, esquerdistas, democratas, que já se encontram naquela cidade, contra o PR e contra Donald Trump, para expressarem as suas «opiniões»… e em ambas não se ouviu um único apoiante de um e de outro. Também nos dois noticiários se fez referência a mais um ataque a polícias, desta vez em Baton Rouge, no Louisiana, que causou três mortos – soube-se depois que o atirador foi membro dessa «tolerante», muçulmana, «nada radical» organização que é a Nação do Islão. Entretanto, verificaram-se outros ataques, em Milwaukee e em Kansas City, tendo dois agentes da autoridade ficado feridos. É evidente que nunca ocorreria a certos «jornalistas» das televisões portuguesas apontar o facto de que muitos dos que protestam contra os «elefantes» também incitam à violência contra polícias, e até «justificam» os assassinatos destes – como é o caso de um «redactor» do ThinkProgress, organização que, nunca é de mais lembrar, é financiada por George Soros.)     

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Menos livres e menos bravos

(DUAS adendas no final deste texto.
Mais um 4 de Julho que se assinala, mais um «Dia da (In)Dependência» que se celebra… A data mais importante na história dos Estados Unidos da América, um feriado em que supostamente se reconhece e se festeja o orgulho de ser cidadão daquele país, e a força, o poder, o respeito que dele emana…
… Porém, e na verdade, desde que Barack Obama é presidente, os EUA têm vindo… progressivamente a ter menos motivos para se sentirem seguros da sua superioridade. Não restam dúvidas de que o Sr. Hussein tem procurado, deliberadamente, enfraquecer, diminuir, o papel e o contributo do seu país na cena mundial, o que, mais preocupante, se traduz igualmente numa maior fragilização interna – uma economia que não se expande decisivamente (o que não surpreende, com um Estado, um governo federal, cada vez mais regulador e constrangedor), e uma multiplicação de conflitos «identitários» (raciais, étnicos, sexuais) estimulados e causados por militantes esquerdistas extremistas (uma redundância) que vêem na divisão e no ressentimento, mesmo que artificiais, a sua razão de ser. Tudo isto, claro, permitido e até incentivado por um «comandante-em-chefe» que não mostra – nunca mostrou – qualquer aptidão para o cargo. Ele gosta – sempre gostou – de, isso sim, fazer campanha eleitoral, e prepara-se para voltar à estrada e dar uma ajuda a Hillary Clinton na campanha presidencial – que, depois da conversa privada que o marido teve com Loretta Lynch, deverá muito provavelmente escapar a uma acusação… Afinal, qual é a surpresa? Acaso seria de esperar que a actual administração, e concretamente o Departamento de (In)Justiça, prejudicasse grave e irreversivelmente a candidata que o «chefe» daquela vai apoiar?
Portanto, é «business as usual» para o Partido Democrata, a maior e mais antiga organização criminosa dos EUA. Que se está «nas tintas» para que o país, ainda sob o seu controlo ao nível federal, se tenha «transformado fundamentalmente» numa anedota. E os exemplos disso não só não escasseiam como se vão sucedendo… Uma investigação recentemente completada e divulgada pela Marinha concluiu que os militares que em Janeiro deste ano foram capturados por iranianos não se comportaram à altura das circunstâncias e dos «altos padrões» que deles são esperados. Pelo que não é descabida a acusação de Carl Higbie, ex-SEAL, que a propósito daquele «embaraço nacional» considerou que se tem vindo a verificar uma «wussification» das forças armadas. Como que a confirmar essa «emasculação» já este ano se ficou a saber que soldados na Geórgia tiveram de assistir, em 2015, a uma apresentação sobre os «privilégios de ser branco, macho e heterossexual», e que a proibição da admissão de transgéneros havia sido levantada.
Evidentemente, a «wussification» alastra igualmente entre os civis, e nestes ainda com mais força. Há relatos de que, na Europa, diplomatas norte-americanos têm vindo a ser assediados, incomodados, ameaçados e até perseguidos por elementos das agências russas de inteligência e de segurança; as reacções da Casa Branca não têm sido propriamente marcadas pela firmeza e muito menos pela retaliação, o que vem provar mais uma vez a «flexibilidade» que Barack Obama prometeu a Vladimir Putin se fosse reeleito. Na verdade, as prioridades em Washington são outras: o Departamento de (In)Justiça anunciou que, a partir de 2017, todos os seus funcionários receberão formação e treino contra «bias», «preconceitos» - e isto segundo um modelo que parece decalcado de uma proposta dos «Black Lives Matter»; entretanto, o FBI, organização sob tutela do DdJ, não tem informado e avisado os norte-americanos de que estão em «listas para matar» do ISIS; em simultâneo, o director da CIA, John Brennan, «expressou preocupação» que o «Estado Islâmico» possa realizar nos EUA ataques semelhantes ao do ocorrido no aeroporto de Istambul em 28 de Junho último – o que é… insólito, porque os atentados em São Bernardino e em Orlando, reivindicados pelo «Daesh», foram anteriores ao da Turquia. Porém, nada de preocupações, pois Susan Rice tem a «solução» perfeita para aperfeiçoar os serviços de segurança e de inteligência da nação: recrutar mais junto das minorias, dado que existe uma preponderância naqueles de «white, male and Yale»; registe-se, por curiosidade, que Ash Carter, John Kerry e Samantha Power se formaram naquela universidade…
Obviamente, num contexto conspurcado pelo «politicamente correcto» e pela perversão esquerdista quem se assume como patriota e quer exibir a «stars and stripes» arrisca-se a ter problemas. De facto, não é de agora que o símbolo máximo dos EUA aparenta ser uma bandeira da discórdia. Mais recentemente, e neste âmbito, ela foi queimada por hispânicos que se manifestavam (violentamente) contra Donald Trump, arrancada por uma muçulmana envergando uma burqa (!), pretexto para chamar a bombeiros «terroristas», motivo para despedir um veterano e para ameaçar outro de despejo, e amontoada(s) num cemitério. No entanto, tão ou mais revoltante do que fazem uns com a bandeira na realidade é o que outros têm feito com uma personagem fictícia que é, todavia, uma corporização viva, se bem que simbólica, daquela – o Capitão América. Só no último ano ele já foi colocado (nas revistas, não nos filmes) a defender imigrantes ilegais e a revelar-se como um agente nazi e membro da Hydra, e, porque há quem lamente a sua «virilidade heterossexual» (no cinema), surgiu uma campanha no Twitter para o tornarem homossexual e arranjarem-lhe um «namorado»! Sim, são ideias insultuosas de idiotas de m*rd*, mas é o que acontece quando as «políticas de identidade», que os «progressistas» propagam, nada nem ninguém poupam.
Sim, esta é uma época «excelente» para celebrar o 4 de Julho. América, «land of the free, home of the brave» («terra dos livres, lar dos bravos»), como reza o hino nacional, «The Star-Spangled Banner»? Com Barack Obama, os americanos estão menos livres e menos bravos. 
(Adenda – Tal como eu previ, e outros também (o que, aliás, não era difícil), o FBI decidiu não recomendar uma acusação contra Hillary Clinton por ter usado um servidor privado para enviar e receber informações enquanto foi secretária de Estado – informações essas que incluíram material confidencial; porém, James Comey, director do «Bureau», admitiu na conferência de imprensa em que anunciou a decisão que a candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA incorreu em vários comportamentos incorrectos e mesmo ilegais, e confirmou isso hoje (7 de Julho) em audiência no Congresso e em resposta a perguntas de Trey Gowdy. O representante da Carolina do Sul, tal como o senador Ted Cruz e outros observadores reputados, juristas prestigiados ou não, concordam que se está perante (mais) um grave precedente, (mais) uma ameaça ao primado da lei. Entretanto, Loretta Lynch tomou a decisão de encerrar formalmente a investigação… mas ela e os seus cúmplices que não pensem que isso vai apagar (mais) este escândalo da memória colectiva.)
(Segunda adenda – Quatro dias depois do 4 de Julho, Barack Obama terá pedido à NATO, aquando da cimeira de 2016 da organização, realizada em Varsóvia, «firmeza contra a Rússia». Não admira, porque, dele, só há a esperar… flexibilidade.)